Meus caros alunos, como sempre me perguntam sobre iPads e iPhones, os pró e principalmente os contras, segue texto retirado do Macmagazine esse texto que é basicamente o que penso sobre o assunto.
por Halex Pereira
Às vezes eu tento pensar na pergunta para a vida o universo e tudo mais — afinal de contas, já sabemos a resposta: 42. Uma coisa que me tocou recentemente foi ouvir Marco Arment no podcast Build & Analyze (número 53, mais especificamente) falando sobre suas preferências envolvendo produtos em geral: segundo ele, muitas vezes é melhor ficar sem algo a ter que aturar um produto ruim (ele estava falando do Kindle Fire, por sinal). Eu me peguei concordando com isso: sim, “calça de veludo, ou bumbum de fora”.
Vale a pena ter algo que não é o que você quer e se contentar com algo inferior, simplesmente por ser mais barato? Quando estamos falando de gêneros de primeira necessidade (comida, abrigo, roupas), vale a pena. Se eu não posso morar no apartamento dos meus sonhos, eu não vou ficar embaixo da ponte até juntar o dinheiro necessário para ir pra cobertura: é lógico que vou morar num lugar modesto, que eu possa pagar, e batalhar pra fazer dele o meu lar, doce lar.
Se não dá pra ter um iPad, vale a pena ter uma tablet meia-boca?
Quando o assunto é algo mais supérfluo, porém, a coisa muda de figura: vale a pena ter um Kindle Fire, quando o que você quer é um iPad? Uma coisa é um produto ser barato, outra coisa é ele serruim — e, pelos reviews, a tablet da Amazon está mais pra essa segunda categoria. Na hora de decidir pela compra, é melhor dar os US$200 no Fire e se conformar com ele, ou economizar para ter US$500 por um iPad, ou quem sabe comprar um iPad de segunda mão?
Eu ficaria com a segunda ou a terceira opção. Aliás, essa sempre foi a minha forma de pensar na hora de ter todos os meus “supérfluos” — computador, TV, tocador de música, videogame, etc. Depois de muito estudar, de analisar prós e contras, de me informar e de ler o manual do produto (sim, sempre dá pra baixar na internet, no site do fabricante), eu mirei no melhor e só descansei depois que pude tê-lo. Demora, mas é recompensador e melhor do que se contentar com um “quase” pra depois se arrepender. Isso porque fica muito mais difícil ir atrás do que você queria de verdade, quando você já investiu numa solução meia-boca.
E, respondendo à hipotética pergunta que você pode estar se fazendo, não, eu não tenho um iPad, nem pretendo investir grana numa tablet que não seja a melhor. Quando eu puder ter um, vou ter um. Se aparecer uma tablet melhor que ele (nem que seja em apenas alguns poucos pontos), salto de cabeça nela, mas não vou optar por um item supérfluo meia-boca só porque é mais barato. Por outro lado, estou de olho num Kindle… Touch. Se é pra ter um ereader, que seja o melhor, certo?
Eu poderia filosofar bem mais e até comentar o quanto eu acho que comprar coisas em 12 vezes é venenoso (minha política é juntar a grana e chocar os vendedores quando eu digo “à vista”), mas vou apenas deixar uma pergunta: onde você vai estar daqui a um ano?
That, as they say, is that.
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