quinta-feira, 28 de junho de 2018

 Desabafo de um paisobre a prisão do filho envolvido com drogas.

Olá,
Estou aqui como pai, mas também como cidadão.
As “drogas” estão, como todos sabem, nas festas eletrônicas onde meu filho DJ toca, mas estão também nas festas sertanejas, nos espetáculos de forró, de samba e em qualquer “balada inocente” das escolas que nossos filhos frequentam.
As drogas estão nos hospitais, nos escritórios, nas repartições, nas empresas, nas fábricas. Para consolar e comemorar; para aliviar e estimular.
As drogas estão nas universidades e nos presídios. Seria ingênuo achar que as drogas não estão na vida militar, onde me formei, com muito esforço e orgulho, oficial da Marinha.
As drogas estão nas ruas, nas estradas, nas favelas, nas residências mais abastadas, nas pequenos povoados e nos grandes centros..
As drogas são usadas por nossos ídolos, por artistas, por músicos, mas também por trabalhadores cumprindo jornadas excessivas.
Não se enganem: o álcool liberado para o adolescente é uma droga poderosa, e é com orgulho que muitos pais dizem: “é só um golinho”, “meu filho bebe comigo desde pequeno”.
As drogas estão na esquina das escolas, na casa da coleguinha com quem seu filho foi dormir.
As drogas fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas, de todos os sexos, todas as crenças, todas as condições sociais.
As drogas, legais e ilegais, provocam acidentes fatais de trânsito todos os dias. Uma rotina, uma mera estatística.
As drogas estão presentes na violência doméstica, no abuso contra as mulheres.
As drogas estão no crescimento da criminalidade. Não somente em um pequeno pacote enviado pelos Correios, de forma legal, para esses quatro jovens expostos pela mídia.
As drogas chegam em toneladas, diariamente, pelos portos, em aviões, em carros blindados, de todas as formas. Lamentavelmente, isso nunca é mostrado, nem mesmo no Dia Internacional do Combate às Drogas.
A questão das drogas ganhou proporções tão graves que hoje, mais do que um tema restrito à segurança, tornou-se um desafio de saúde pública, em nosso país e em todo o mundo.
Não me poupo ao dizer que, entre todos esses personagens, está o meu filho Pedro, o DJ.
Ele nunca teve carro, é assaltado no ônibus como a maioria dos brasileiros, ao ir e vir, como também fui em minha adolescência. Meu saudoso pai, oficial do exército, professor, e minha mãe, até hoje costureira, não me deixaram nada e me ensinaram que devemos conquistar as coisas com nosso trabalho. E foi assim que fiz com meu filho Pedro, o DJ.
Se for provado que ele facilitou um crime, ele também deve ser punido.
Os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão, desde a necessidade de aceitação por um grupo, até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma, são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucro com as fragilidades alheias.
Mas como resolver essa situação?
Não estou jogando para a plateia, nem julgando ninguém. Estou apelando e dizendo que o tráfico cresce porque cresce o número de usuários de drogas.
E esse número só aumenta porque, por sua vez, aumenta o tráfico de drogas.
Isso significa que não adianta combater as drogas simplesmente como um “problema de polícia”.
O que foi feito, com um convite a toda a imprensa para mostrar a ação policial no Dia Internacional de Combate às Drogas foi pífio, foi “para inglês ver” e, podem apostar, não mudou em nada esse drama social. Restou apenas a falsa sensação de dever cumprido pelo Estado, transmitida pela mídia sempre sedenta por mais audiência.
Não adianta lutar contra o tráfico, enquanto crime, e esquecer-se de lutar contra as causas que levam as pessoas ao consumo e à dependência química.
A cidade está doente, tomada por drogarias onde qualquer um pode comprar “drogas oficiais”, com receita ou com o famoso jeitinho.
O combate às drogas deve se dar também no âmbito educacional, psicossocial, econômico e até mesmo espiritual.
Como pai, peço que olhem para dentro de suas casas, olhem em sua volta, em seus escritórios, agências, clínicas, no seu trabalho, em sua comunidade. Sobretudo, olhem para seus filhos com compaixão.
isso não é um trabalho da polícia.
Eu sou Pai.
E Pedro é meu filho.

http://fanf1.com.br/pai-de-jovem-preso-por-drogas-desabafa-a-cidade-esta-doente/

terça-feira, 12 de junho de 2018

The Trap: What Happened to Our Dream of Freedom


Para os alunos do SEGUNDO ano:

The Trap: What Happened to Our Dream of Freedom é um Documentário produzido pela BBC que mostra como um período de incerteza e paranóia como a Guerra Fria, influenciou toda uma concepção de liberdade que reduz os humanos a seres previsíveis e egoístas. Nesta visão, os seres humanos não precisam mais de políticos (humanos igualmente previsíveis e egoístas), e os mercados baseados em números e em "informações confiáveis" passariam a regular todo o sistema reduzindo a importância e o poder da democracia representativa e até mesmo do pensamento ideológico. O filme mostra como nos tornamos escravos deste sistema e como a psiquiatria tentou moldar o comportamento humano criando novas patologias e tratamentos que inibiam qualquer possível fuga ao padrão "normal" de conduta, transformando as população em seres cada vez mais simples, previsíveis e pacatos.

 Filme completo tem 3 parte, está é a terceira parte.

ASSITAM O FILME E FAÇAM REFERENCIA AO QUE ACONTECE HOJE NA POLÍTICA NO BRASIL.
TAREFA PARA SER ENTREGUE ATÉ A PRÓXIMA SEGUNDA, 18/02/2018. 

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Sócrates e o socratismo

TAREFA PARA O 1º ANO - 2018



Escolha uma pergunta e responda o questionamento socrático:


  • Se todas as vidas terminam com a morte, como pode a vida ter algum valor?
  • O tolerante deve tolerar a intolerância?
  • Não existe má arte?
  • É moralmente errado lucrar com os erros ou a estupidez das outras pessoas?
  • É moralmente errado dizer às crianças que o Pai Natal existe?
  • Estarei moralmente obrigado a dizer à minha parceira (ou parceiro) sexual se fantasio com outra pessoa quando estou a fazer amor com ela (ou ele)?
  • O valor da vida de uma pessoa diminui à medida que a idade dela aumenta? Não é verdade que a maior parte das pessoas escolheria salvar um indivíduo de dois anos do que um de sessenta? Há alguma justificação para esta escolha?
  • Qual a diferença entre um terrorista e um combatente pela liberdade?

A tarefa deve ser entregue em forma de redação em sala de aula até o dia 18/06 sem atrasos.